sexta-feira, 6 de julho de 2012

Três coisas não se jogam fora na França: pães, livros e livrarias

Foto: Alice Dison/The New York Times

Enquanto livrarias fecham as portas pelo resto do mundo, na França aumentam não só o número de lojas, como também o de livros vendidos. A receita? Impostos e juros menores para o setor e controle de preços dos livros eletrônicos.


Os franceses, como sempre, insistem em ser diferentes. Enquanto livrarias independentes fecham nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em muitos outros países, o mercado livreiro francês está se saindo bem. A França ostenta 2.500 livrarias e, para cada livraria de bairro que fecha, outra parece abrir. Entre 2003 e 2011, a venda de livros no país cresceu 6,5%.
Na França, a venda de livros eletrônicos representa somente 1,8% do mercado editorial enquanto que, nos EUA, eles somam 6,4% do total. A França tem uma reverência secular por páginas impressas.

"Tem duas coisas que não se jogam fora na França: pão e livros", disse Bernard Fixot, proprietário e editor da XO, pequena editora dedicada a lançar best-sellers. "Na Alemanha, o status social criativo mais importante é dedicado ao músico. Na Itália, ao pintor. Quem é o criador mais importante na França? É o escritor."


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