sexta-feira, 13 de julho de 2012

Como seria sua estante excêntrica?


Ilustração de Nathan Baroukh para o Caderno orientador para ambientes de leitura
"Sempre acreditei que a biblioteca de cada um contém uma estante excêntrica. Nela repousa uma pequena e misteriosa coleção de volumes, cujos assuntos nâo têm a menor relação com o restante da biblioteca, embora, numa investigação mais detalhada, revelem um bocado sobre o dono. [...]"

Como seria sua estante excêntrica? Que livros você colocaria ali?

Leia o texto na íntegra no blog Clubes de Leitura Plural.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

FBN e Funarte oferecem 30 bolsas de criação e 20 de circulação, voltadas para a literatura


FBN e Funarte vão oferecer 30 bolsas voltadas para a criação literária, em âmbito nacional, no valor de R$ 15 mil cada, direcionadas a escritores iniciantes. O objetivo do edital é promover o desenvolvimento de projetos de criação de romances, contos, crônicas, novelas e poemas. Já para o edital de circulação literária serão destinadas 20 bolsas, no valor de R$ 40 mil, com o intuito de concretizar projetos voltados à promoção e difusão da literatura por meio de oficinas, cursos, contação de histórias e/ou palestras.

De acordo com o presidente da Funarte, Antonio Grassi, a grande novidade desta edição do Bolsa de Criação Literária é o incentivo a novos escritores. “Pela primeira vez, este edital será voltado exclusivamente para autores iniciantes. Com esta iniciativa, pretendemos estimular e democratizar o acesso ao fomento na área da literatura”, ressalta Grassi

O projeto, segundo o presidente da FBN, Galeno Amorim, é vital para alavancar os índices de leitura nas regiões apontadas como as mais frágeis pela pesquisa Retratos da Leitura. “Somente com o lançamento de ações afirmativas e focadas como a Bolsa de Circulação é que a Biblioteca Nacional, a Funarte e o Ministério da Cultura contribuirão de forma efetiva para a popularização da literatura de forma nacional”, avalia Galeno.

As inscrições nos editais podem ser feitas até o dia 2 de agosto.

Saiba mais no site da Funarte.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Três coisas não se jogam fora na França: pães, livros e livrarias

Foto: Alice Dison/The New York Times

Enquanto livrarias fecham as portas pelo resto do mundo, na França aumentam não só o número de lojas, como também o de livros vendidos. A receita? Impostos e juros menores para o setor e controle de preços dos livros eletrônicos.


Os franceses, como sempre, insistem em ser diferentes. Enquanto livrarias independentes fecham nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em muitos outros países, o mercado livreiro francês está se saindo bem. A França ostenta 2.500 livrarias e, para cada livraria de bairro que fecha, outra parece abrir. Entre 2003 e 2011, a venda de livros no país cresceu 6,5%.
Na França, a venda de livros eletrônicos representa somente 1,8% do mercado editorial enquanto que, nos EUA, eles somam 6,4% do total. A França tem uma reverência secular por páginas impressas.

"Tem duas coisas que não se jogam fora na França: pão e livros", disse Bernard Fixot, proprietário e editor da XO, pequena editora dedicada a lançar best-sellers. "Na Alemanha, o status social criativo mais importante é dedicado ao músico. Na Itália, ao pintor. Quem é o criador mais importante na França? É o escritor."